"Se fizermos uma análise crítica do jogo e das atitudes das pessoas dentro da casa concluímos: É engraçado ver pessoas que se odiavam e que votavam entre si como melhores amigos na casa. Ora o que mudou? Será uma estratégia de jogo suja, uma falsidade, pessoas puxando o saco uma das outras e se aproximando por interesse ou com medo de serem votadas. O Brasil está tendo a oportunidade de conhecer essas pessoas. É estranho ver pessoas que antes se intitulavam "Selva", mudando de time, ou pior puxando saco de outros para não levar votos e pra piorar falando mal da Renata, tudo para sairem do foco dos votos. Até que ponto essa falsidade pode ser tolerada? A Renata é a única da Selva que manteve sua postura no jogo, não puxou saco de ninguém e muito menos falou mal de alguém pra não levar votos. Como ela mesmo disse muito bem no programa ontem (PPV): "Engraçado falaram que eu sou falsa, se eu fosse jogadora ou quisesse me garantir na casa, teria ficado com o Jonas até o fim, era muito mais cômodo pra mim. E outra, eu ainda saía do foco dos votos da praia, mas não, sou quem eu sou e faço o que me dá vontade, desde que não prejudique ninguém". Isso mostra quem é a pessoa verdadeira na casa. A verdade é que na casa vários são articuladores, é um jogo de interesses e falsidade muito grande. A Renata, pelo contrário, é uma menina nova, solteira, autêntica e que não tem medo de estar em um Reality Show, suas atitudes são sinceras e ela não precisa interpretar ou fingir, ser outra pessoa como notamos facilmente na personalidade de alguns. A Renata e suas atitudes mostram a verdade para o público. Pensem nisso, analisem o jogo com sabedoria. Fica a dica.", Bruno Hurtado, irmão de Renata (Texto produzido com exclusividade para o site do Big Brother Brasil 12).
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Renata do "BBB" é a prova de que mulheres ainda não têm a liberdade sexual dos homens
Tente acompanhar o "BBB12": primeiro, Renata e Jonas ficaram. Depois, Jonas beijou Monique. Jonas voltou a trocar beijos com Renata e, nesta semana, o clima entre Renata e Rafa foi esquentando, até que na madrugada desta quinta-feira (23), após algumas provocações, os dois ficaram juntos durante a festa "Lapinha". A estudante também se engraçou com Ronaldo, que já foi eliminado, e Jonas mencionou que a mulher que mais lhe interessa na casa é Fabiana.
Não cabe avaliar se o comportamento dos dois é certo ou errado. Mas uma coisa ficou clara: a forma como as pessoas enxergaram as atitudes dos dois confinados. As situações, apesar de semelhantes, geraram reações muito diferentes dentro e fora do "BBB12". Yuri e Monique disseram não confiar em Renata, enquanto Jonas falou que a mineira é ninfomaníaca. Fora da casa, no Twitter, um dos tópicos mais comentados foi "RenataSurfistinha", fazendo uma referência à ex-garota de programa Bruna Surfistinha. Em resumo: o comportamento de Renata foi reprovado, mas o de Jonas passou ileso, mesmo ele também tendo ficado com mais de uma pessoa na casa.
Para Maria Claudia Lordello, psicóloga e sexóloga da Unifesp, até hoje, espera-se que a mulher mantenha sua sexualidade escondida, algo que vem de "séculos e séculos de repressão feminina". "Essa questão é antiga", explica Maria Claudia. "A mulher é vista como alguém que, por natureza, não poderia ter desejo sexual e vários parceiros. É aquela que deveria ficar mais restrita à condição de reprodutora."
Mesmo após as mulheres tendo conquistado muito mais espaço e igualdade entre a décadas de 1960 e 1970, ainda há resquícios de pensamentos machistas enraizados na sociedade. "O machismo é uma questão social que pega tanto homens quanto mulheres, mas tudo por conta do passado. A igreja foi uma das grandes responsáveis, na época da idade média, por essa repressão sexual feminina", diz a psicóloga e sexóloga.
Para Giovanna Lucchesi, psicóloga e especialista em sexualidade do Instituto Paulista de Sexualidade, há uma tolerância maior para as manifestações sobre sexualidade masculinas do que femininas. "Na construção dos papeis sociais, é possível notar que, historicamente, os homens tiveram e têm mais permissões sociais do que as mulheres, devido à forma como as relações de gêneros foram construídas", afirma a psicóloga.
Com a sociedade impondo determinados comportamentos, mesmo as mulheres acabam sendo machistas por influência desse passado. "Está tão arraigado na nossa sociedade que até as mulheres carregam o machismo. Então, se perguntar para uma garota, por mais moderno que esteja o mundo, ela ainda reprovará alguns comportamentos. As meninas que ficam com vários homens não são bem vistas. O menino pode, pois é considerado natural o homem ser o caçador", conta Maria Claudia.
Mulher para se divertir, mulher para casar
Na busca de relações mais efêmeras, a mulher sexualmente expressiva acaba sendo mais aceita do que para relacionamentos longos. "Para investimentos afetivos, os homens poderão temer e fantasiar que ela poderá buscar outros parceiros, devido à imagem de que essa mulher é sexualmente insaciável", diz a psicóloga e especialista em sexualidade Giovanna Lucchesi.
Para a psicóloga Maria Claudia, não faz muito tempo que a mulher percebeu sua condição de também ter prazer com o sexo. "Com a chegada dos métodos contraceptivos, houve a libertação feminina da condição de procriadora. A partir disso, a mulher teve a chance de sentir prazer sexual, tanto quanto o homem. Foi um grande conquista."
Giovanna ainda abre uma nova questão: "É importante discutir que as próprias mulheres exercem um discurso que trata o comportamento sexual feminino de forma pejorativa --uma mulher sexualmente ativa pode gerar medo e a sensação de competitividade nas próprias mulheres". Para ambas as psicólogas, esse pensamento está mudando, mas ainda levará muito tempo para se igualar ao homem.
Fonte: UOL Estilo Comportamento
Não cabe avaliar se o comportamento dos dois é certo ou errado. Mas uma coisa ficou clara: a forma como as pessoas enxergaram as atitudes dos dois confinados. As situações, apesar de semelhantes, geraram reações muito diferentes dentro e fora do "BBB12". Yuri e Monique disseram não confiar em Renata, enquanto Jonas falou que a mineira é ninfomaníaca. Fora da casa, no Twitter, um dos tópicos mais comentados foi "RenataSurfistinha", fazendo uma referência à ex-garota de programa Bruna Surfistinha. Em resumo: o comportamento de Renata foi reprovado, mas o de Jonas passou ileso, mesmo ele também tendo ficado com mais de uma pessoa na casa.
Para Maria Claudia Lordello, psicóloga e sexóloga da Unifesp, até hoje, espera-se que a mulher mantenha sua sexualidade escondida, algo que vem de "séculos e séculos de repressão feminina". "Essa questão é antiga", explica Maria Claudia. "A mulher é vista como alguém que, por natureza, não poderia ter desejo sexual e vários parceiros. É aquela que deveria ficar mais restrita à condição de reprodutora."
Mesmo após as mulheres tendo conquistado muito mais espaço e igualdade entre a décadas de 1960 e 1970, ainda há resquícios de pensamentos machistas enraizados na sociedade. "O machismo é uma questão social que pega tanto homens quanto mulheres, mas tudo por conta do passado. A igreja foi uma das grandes responsáveis, na época da idade média, por essa repressão sexual feminina", diz a psicóloga e sexóloga.
Para Giovanna Lucchesi, psicóloga e especialista em sexualidade do Instituto Paulista de Sexualidade, há uma tolerância maior para as manifestações sobre sexualidade masculinas do que femininas. "Na construção dos papeis sociais, é possível notar que, historicamente, os homens tiveram e têm mais permissões sociais do que as mulheres, devido à forma como as relações de gêneros foram construídas", afirma a psicóloga.
Com a sociedade impondo determinados comportamentos, mesmo as mulheres acabam sendo machistas por influência desse passado. "Está tão arraigado na nossa sociedade que até as mulheres carregam o machismo. Então, se perguntar para uma garota, por mais moderno que esteja o mundo, ela ainda reprovará alguns comportamentos. As meninas que ficam com vários homens não são bem vistas. O menino pode, pois é considerado natural o homem ser o caçador", conta Maria Claudia.
Mulher para se divertir, mulher para casar
Na busca de relações mais efêmeras, a mulher sexualmente expressiva acaba sendo mais aceita do que para relacionamentos longos. "Para investimentos afetivos, os homens poderão temer e fantasiar que ela poderá buscar outros parceiros, devido à imagem de que essa mulher é sexualmente insaciável", diz a psicóloga e especialista em sexualidade Giovanna Lucchesi.
Para a psicóloga Maria Claudia, não faz muito tempo que a mulher percebeu sua condição de também ter prazer com o sexo. "Com a chegada dos métodos contraceptivos, houve a libertação feminina da condição de procriadora. A partir disso, a mulher teve a chance de sentir prazer sexual, tanto quanto o homem. Foi um grande conquista."
Giovanna ainda abre uma nova questão: "É importante discutir que as próprias mulheres exercem um discurso que trata o comportamento sexual feminino de forma pejorativa --uma mulher sexualmente ativa pode gerar medo e a sensação de competitividade nas próprias mulheres". Para ambas as psicólogas, esse pensamento está mudando, mas ainda levará muito tempo para se igualar ao homem.
Fonte: UOL Estilo Comportamento
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
BIG BROTHER CAMINHANDO PARA O FIM NO BRASIL E PRIMEIRAS IMPRESSÕES DESTE
Não sei ao certo em quantos anda o contrato da Globo com a Endemol, mas temos que reconhecer que o produto Big Brother está chegando no final de sua história aqui no Brasil. Muitos subterfúgios foram criados nos últimos anos para nos convencer de que a fórmula não estava gasta, e a cada edição que a audiência despencava, vinham as notícias que paralelamente a isso o faturamento do programa era cada vez maior.
O episódio deste fim de semana que culminou com a EXPULSÃO do participante Daniel Echaniz retrata a decadência do programa, pelo simples fato em si e pela forma como foi conduzido pela direção do programa. O suposto abuso sexual cometido pelo Daniel é resultado de um nível nunca antes visto em um reality show nacional de apologia ao uso do alcool e à libertinagem.
Nao sei ao certo a fórmula para que o programa durasse eternamente sem o desgaste normal que qualquer atração televisiva sofre pelo tempo, porém, acredito que todas elas se esgotaram ao longo dos últimos anos. Tivemos idosos, gays, lésbicas e afins, pobres, ricos, playboys e patricinhas nos últimos anos. Mas podemos dizer que desde o Big Brother 7 (vencido pelo Diego Alemão) que a Globo não consegue emplacar um roteiro convincente. Salvo a edição 10, onde o embate de um transformista gay com um acusado de homofobia movimentou aquele ano.
O fato é que a Globo, a partir de agora, terá que rever alguns conceitos. Pouco importa (para mim pelo menos) se houve ou não o tal abuso e se a Monique estava dormindo ou não. O mais importante de tudo é que o acontecido naquela madrugada com certeza repercutirá ao longo de toda esta edição e quiçá no resto de história do Big Brother no Brasil.
As festas provavelmente serão mais regradas em relação a alcool e os participantes, com medo de infrigirem regras que nem são explicadas, com certeza terão um comportamente diferente. A própria Monique que prometia ser uma das participantes mais descoladas e carismáticas desta edição, estará em uma situação de berlinda, onde qualquer elogio não refutado poderá ser encarado como uma maneira de se insinuar, e a vítima poderá a qualquer momento se tornar vilã e o vilão da vez ser encarado como uma vítima da dissimulação da Monique.
O que sobra pra analisarmos além do episódio do suposto abuso sexual ? Praticamente nada. Participantes com pouco ou quase nenhum carisma. Os poucos que ainda gozam (perdoem-me pelo trocadilho infame) deste atributo, se relacionam com tipos do nível de Yuri e Jonas, que vêm sendo notícias aqui fora mais pelos vídeos de webcam onde expõem seus falos (inclusive fazendo medições com fitas métricas) do que por suas participações dentro da casa.
Acho que a Renata, Monique, João Carvalho, Fael, Mayara e Laisa têm uma vantagem em relação ao restante. Destes, alguns se mostraram muito pouco e podem ser que nos surpreendam ainda, e outros mostraram que sem os devidos encostos, podem dar ainda uma contribuição para esta edição.
Yuri e Jonas fariam grandes favores às suas respectivas se fossem eliminados. Os relacionamentos dos dois casais foram extremamente precipitados e só Laisa e Renata têm a perder.
Kelly é mais um exemplo de como uma má companhia pode lhe prejudicar. O trio que se alimenta de inveja alheia que ela vem formando com as insuportáveis e intragáveis Jakeline e Fabiana está acabando com suas chances de criar uma própria história, que poderia culminar até mesmo em uma final.
O episódio deste fim de semana que culminou com a EXPULSÃO do participante Daniel Echaniz retrata a decadência do programa, pelo simples fato em si e pela forma como foi conduzido pela direção do programa. O suposto abuso sexual cometido pelo Daniel é resultado de um nível nunca antes visto em um reality show nacional de apologia ao uso do alcool e à libertinagem.
Nao sei ao certo a fórmula para que o programa durasse eternamente sem o desgaste normal que qualquer atração televisiva sofre pelo tempo, porém, acredito que todas elas se esgotaram ao longo dos últimos anos. Tivemos idosos, gays, lésbicas e afins, pobres, ricos, playboys e patricinhas nos últimos anos. Mas podemos dizer que desde o Big Brother 7 (vencido pelo Diego Alemão) que a Globo não consegue emplacar um roteiro convincente. Salvo a edição 10, onde o embate de um transformista gay com um acusado de homofobia movimentou aquele ano.
O fato é que a Globo, a partir de agora, terá que rever alguns conceitos. Pouco importa (para mim pelo menos) se houve ou não o tal abuso e se a Monique estava dormindo ou não. O mais importante de tudo é que o acontecido naquela madrugada com certeza repercutirá ao longo de toda esta edição e quiçá no resto de história do Big Brother no Brasil.
As festas provavelmente serão mais regradas em relação a alcool e os participantes, com medo de infrigirem regras que nem são explicadas, com certeza terão um comportamente diferente. A própria Monique que prometia ser uma das participantes mais descoladas e carismáticas desta edição, estará em uma situação de berlinda, onde qualquer elogio não refutado poderá ser encarado como uma maneira de se insinuar, e a vítima poderá a qualquer momento se tornar vilã e o vilão da vez ser encarado como uma vítima da dissimulação da Monique.
O que sobra pra analisarmos além do episódio do suposto abuso sexual ? Praticamente nada. Participantes com pouco ou quase nenhum carisma. Os poucos que ainda gozam (perdoem-me pelo trocadilho infame) deste atributo, se relacionam com tipos do nível de Yuri e Jonas, que vêm sendo notícias aqui fora mais pelos vídeos de webcam onde expõem seus falos (inclusive fazendo medições com fitas métricas) do que por suas participações dentro da casa.
Acho que a Renata, Monique, João Carvalho, Fael, Mayara e Laisa têm uma vantagem em relação ao restante. Destes, alguns se mostraram muito pouco e podem ser que nos surpreendam ainda, e outros mostraram que sem os devidos encostos, podem dar ainda uma contribuição para esta edição.
Yuri e Jonas fariam grandes favores às suas respectivas se fossem eliminados. Os relacionamentos dos dois casais foram extremamente precipitados e só Laisa e Renata têm a perder.
Kelly é mais um exemplo de como uma má companhia pode lhe prejudicar. O trio que se alimenta de inveja alheia que ela vem formando com as insuportáveis e intragáveis Jakeline e Fabiana está acabando com suas chances de criar uma própria história, que poderia culminar até mesmo em uma final.
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